13.10 - София
Vendo ontem à noite a previsão do tempo para hoje: 4 graus às 6 da manhã, 8 graus às 9:00. A maratona começaria às 9:30. Pensei cá comigo e com meu calção de corrida: estamos fodidos.
No final, a temperatura foi bem suportável, tenho a memória de ter passado mais frio em Jÿvaskÿla, com aquela maldita chuva.
A corrida foi agradável, toda no asfalto, exceto por uns trechinhos de calçamento de pedra. Terreno praticamente todo plano, número suficiente de corredores para sempre haver um fluxo mínimo a ser seguido. Nos postos de hidratação, além de chocolates, bananas e a óbvia água, distribuíam a rodo garrafas de 550 ml de isotônico, nas quais dávamos alguns goles e depois descartávamos num canto da rua, num inevitável desperdício assombroso.
Descontada a paradinha para atender aos chamados da natureza, maratona finalizada em 4:32 horas. 12 minutos a mais do que em Jÿvaskÿla, desapontador mas mais condizente com minha maior velhice e provavelmente ganho de peso ao longo das últimas semanas.
No fim da tarde, fomos para a última caminhada da viagem, e também a melhor delas. coisa séria, duas horas e meia, guia bem-humorado e envolvido com o que estava fazendo, com bom inglês, conteúdo interessante. Não ganhou nem uma moedinha, porque decidimos não trocar dinheiro na Bulgária, e pagar as despesas necessárias apenas com o cartão de crédito.
Não, minto. Ele teria aceito euros. Mas era a última oportunidade nesta viagem de exercitar minha pequenez e parasitismo, como resistir a este chamado?
Fechamos a noite gastando a grana não dada ao guia comendo vareniques e pelmenis num restaurante russo, e, como sobremesa, tortinha de mirtilo do McDonald's, podem invejar à vontade.
E é isso. Basicamente, terminou.