27.09 - Olbia

Com Olbia, depois de uma passagem menos memorável por Sassari, voltamos à boa forma da Sardenha. Das três cidades até agora, apesar de ser a menor delas, parece a mais novinha, com menos daqueles resquícios bicentenários de arquitetura, malcuidados como em Nápoles, ou melhor cuidados, como em Cagliari. Mas digo, por ora, que parece, porque pouca coisa vimos, apenas o que estava no percurso da estação de trem ao hotel.
Depois, almoçamos num botequinho típico uma comida típica bem pouco memorável e bem longe de barata. Em compensação, passagem de ônibus aqui custa 1 euro, então deu até gosto de pagar para chegar às ruínas do dia, em vez de ficar longamente caminhando, e ter tempo para visitar o museu de arqueologia, gratuito.
Apesar do ônibus, ainda restou um belo trecho a ser andado. Em parte pelo cantinho de rodovias sem acostamento, com os carros tirando fina, em parte por estradas de areia bem pouco transitadas, com cachorros bravos latindo e rosnando de dentro das cercas das chácaras que margeavam a estrada, e também com alguns cachorros soltos do lado de fora, que não sabíamos se atacariam. 
No final, as ruínas estavam lá, ruinosas como se esperava delas, deu pra sentar em cima de uma pedra, encostar na parede de um resto de castelo, e marcar presença. Mas já era tarde demais para o museu, ou para as duas ou três outras coisas com um vago interesse turístico.
Sem chegar aos níveis desesperadores do miolo da Austrália, tem bastante mosquitos e moscas por aqui. Supermercados, ao contrário de minha memórias de minhas primeiras vindas à Itália, e da Croácia nesta viagem, têm sido numerosos, grandes e fartos, mas também com eles não demos sorte hoje, e acabamos fazendo um jantar de ultraprocessados não mais do que OK.
E acabei de perceber que esqueci minha saboneteira e esponja no hotel anterior.

O post de hoje tá curto e sem brilho, mas desta vez não deu tempo de escrever mais poeminhas. Como não me canso de afirmar: A vida é dura. A piroca, nem sempre.

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