23.09 - Napoli
Mais duas preocupações se mostraram infundadas. O ônibus de volta pra Dubrovnik existia e saiu de Ston, bonitinho, no horário correto, 5 da madrugada. Restava comprar o transporte da rodoviária até o aeroporto. Havia um ônibus de linha normal, às 10 da manhã, por 5 euros. Mas a putinha rameira ordinária da bilheteria nos disse que havia um saindo já às 7:00, e, quando fomos ver, havia nos vendido um executivo, pelo dobro do preço. E com taxinha de reserva ainda, quando teria bastado comprar o bilhete direto com o motorista e pronto. No voo da Easyjet, também não criaram problema com o tamanho das mochilas.
Com umas 5 horas de espera no aeroporto até a saída do voo, fomos dar um rolezinho por um vilarejo ali do lado, com, obviamente, nada para ver ou fazer. E o suficiente pra já ficar todo empastelado de suor e catinga. E a mochila nas costas, apesar de um pouco mais leve, ainda incomoda, depois dos primeiros 30 minutos. No aeroporto, dois capuccinos triviais, uma torta razoável e um croissant sofrível nos morreram 17 euros.
Então cá viemos, para o Piauí da Itália. Pra sair do Aeroporto, encravado na cidade, mas não perto do centro, mais um busão expresso de 5 euros, e aqui já avacalhou geral: os usuários espremidos dentro do veículo, em pé, com malas enormes no meio do caminho, o auxiliar do condutor empurrando mais e mais gente pra dentro, só faltando dar porrada, como acontece naqueles trens lá do Rio de Janeiro.