19.09 - Split

E, na ensolarada cidade de veraneio da Europa e coisa e tal, choveu torrencialmente de madrugada e ainda restou uma chuvinha leve ao longo de toda a manhã, quando fomos ao parque. Até ajudou a dar um clima mais florestal e menos solar ao passeio, não de todo ruim. 
Burekas são como suas quase homônimas: depois de um tempo, acabam enjoando, mas, enquanto isto não acontece, a gente tem vontade de comer de novo. Então, repetimos a escolha do almoço de ontem. Mas é de bom agouro também não limitar as opçőes e explorar os vários ângulos de um mesmo fenômeno, já dizia o Freddie Mercury, então, depois de comer bureka por dois dias seguidos, hoje foi dia de também cair de boca numa suculenta piroška. 
Depois de satisfeitas as necessidades do corpo, demos a missão como cumprida e pensamos em já seguir viagem um pouco mais cedo, mas adiantar algumas horas o embarque no Flixbus custaria uma taxa de mais de duas vezes o preço das próprias passagens. Então ficamos lá flanando, de mochila nas costas, disputando espaço e oxigênio com hordas abjetas de turistas e procurando algum lugar seco para nos sentarmos.
O ônibus, ainda que nada supere o pesadelo que é a Greyhound, se esforçou. Lotadão, com pouco espaço para as pernas, sem espaço no bagageiro para as mochilas, e, com estas estradinhas sinuosas dos Bálcãs e o pinga-pinga do trajeto da linha, levou quase 5 horas pra vencer uns 120 km.
E os supermercados da Croácia são bem fraquinhos, nem de longe comparáveis ao desbunde de sabores e opções da Inglaterra ou Finlândia. E o sabonete mais bunda custa 1,05 euros!

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