15.10 - Epílogo
Pronto, acabou, mais um capítulo escrito com um pincel de pêlos de barba branca neste longo e tedioso livro do outono de minha alma. Mais aviões que não caíram, nenhum terrorista me esfaqueando em grande estilo à sombra do Big Ben, mais uma vez não explodiram uma bomba atômica aqui por perto pra encher o meu banhoso rabo de radiação letal. Quase 40 dias com o jejum e o exercício parados para poder aproveitar as férias, recobrando a pança e a flacidez que passo a vida combatendo. Agora retomo o jejum e aqueles polichinelos mongos, pra perder as gorduras que ganhei e poder nas próximas férias acumulá-las todas de novo, nesta despropositada espiral que, se não é infinita, ao menos não tem dado mostra nenhuma que está pensando em se encerrar. Alguns recordes desta viagem: não fomos uma única vez ao cinema, pra pagar em euro ingresso inteiro pra ver algum filme que daqui a duas semanas vai estar na Netflix mesmo. Em que pese o infame coperto italiano, não demos uma única gorjet